Ondas de calor marinhas ameaçam a biodiversidade global e a prestação de serviçoes ecossistêmicos
Eventos climáticos extremos ocorrem nos oceanos bem como na atmosfera. Ondas de calor marinhas – períodos com temperaturas anomalamente altas – estão mais frequentes, com uma ocorrência de 54% a mais de dias de ondas de calor por ano de 1987 a 2016 do que de 1925 a 1954. No entanto, seus impactos sobre espécies e ecossistemas são pouco conhecidos.
A principal preocupação é que os oceanos tenham aquecido significativamente em consequência das mudanças do clima provocadas pelo homem, de modo que as ondas de calor marinhas se tornem mais frequentes e provavelmente se intensifiquem nas próximas décadas. Assim como as ondas de calor atmosféricas podem destruir culturas, florestas e populações de animais, as ondas de calor marinhas podem devastar os ecossistemas oceânicos (SMALE et al., 2019).
Os autores concluem que as mudanças climáticas continuarão a aumentar a frequência das ondas de calor marinhas e os impactos associados à biologia marinha podem ter efeitos de amplo alcance no seu ecossistema e nas atividades a ele associadas.
Veja mais em: https://www.wcrp-climate.org/news/science-highlights/1463-marine-heatwaves